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2010/12/28


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E no momento que ela saiu daquela sala, ela percebeu que ele não era pra ela. Ela tinha falado demais, amado demais, chorado demais, sonhado demais, fantasiado demais. E ele não se importava com ela. Talvez um dia ou outro ele comentou com alguém que ainda se lembrava dela. Em um momento aquilo foi o suficiente. Mas agora não. Ela não queria que ele soubesse apenas o apelido dela, e que não ligasse quando ela estivesse ao seu lado. Ela queria mais que isso, e (in)felizmente ele não podia dar isso para ela. Então, ela voou. Doeu. Só ela sabe o quanto doeu. Mas talvez tenha sido melhor pra ela. E pra ele? Não fazia qualquer diferença.

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