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2011/04/01


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Literatura, música, domingo, solidão - é um buraco, um vazio cheio de harmônicos e palavras, às vezes doces ou talvez amargas. Dá vontade de colocar pra fora os sentimentos que tudo isso faz surgir, eu traduzo em palavras que, tudo bem, nem todos entendam ou gostem, ou saibam que existam. Já ouviu falar em paz de espírito ? Faz bem. Você sente os pés no chão, mas não é como se fizesse parte desse mundo. Não é como sonhar, ou planejar, não é esperar pelo futuro. Não são as lembranças, nem a saudade, nem essa coisa de nostalgia que todo mundo gosta de falar só pra se sentir ou parecer inteligente. É presente, é momento, e sentir o agora que está em suas mãos, poder fazer alguma coisa com ele e não saber o que. É possibilidade, potencial. Para pra pensar, é poder. Não precisa se sentir importante ou impotente, não faz nenhum tipo de sentido mesmo. É a metade entre pessimiso e otimismo - e não pense que isso quer dizer realismo, quem é você pra julgar o que é real ? -, entre bem e mal, entre o topo do mundo e o fundo do poço, sucesso e fracasso, tristeza e felicidade. É mais intenso do que ser o centro de dois extremos. É equilíbrio o que a sua alma tá te pedindo.

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